quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Constantino, guardador de vacas e de sonhos



Alves Redol anda esquecido. Na escola, nos manuais, por todos os meios de comunicação social. Quem não se lembra de Constantino? Um miúdo traquinas, que não gosta da escola, porque, nesse tempo, quem não respondia certo, tinha direito às réguadas. Adora a natureza. Acaba por apanhar uma raposa sem ir à caça (chumba o ano). Sonha ser serralheiro de navios para sair dali, até Lisboa. Fabuloso! Um retrato do século XX, da criança do povo em pleno Estado Novo.