segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Um Novo Ano com MUITAS LEITURAS!



Depois de um Natal amplamente festejado, chega o Ano Novo. Se fizermos de 2009, um ano de paz, alegria e Alguém nos oferecer um cálice de saúde, temos tudo para ser felizes! Claro, vou escolher Harold Pinter,em homenagem ao grande escritor britânico - poeta, dramaturgo, activista político - prémio Nobel em 2005,desaparecido no dia 24 de Dezembro. Pinter defendeu os direitos humanos, especialmente nos últimos anos.Vamos conhecê-lo.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Livros seleccionados para a próxima etapa do Concurso de Leitura

Os livros foram seleccionados pela equipa da Biblioteca Escolar, em articulação com a Coordenadora do Departamento de Línguas e a Coordenadora do Grupo de Língua Portuguesa. Estão disponíveis na nossa Biblioteca:

TAMARO, Susana , O Menino Que não Gostava de Ler, Presença, Lisboa, 2007.

GONZALEZ, Maria Teresa Maia , Ricardo, o radical, Difel, Algés, 2001.

CASTRIM, Mário , O Caso da Rua Jau , Campo das Letras, Porto, 1999

Concurso de Leitura na nossa escola


Decorreu no dia 10 e 17 de Dezembro, na nossa escola, a primeira fase do Concurso de Leitura. Mais de 40 alunos, representando as turmas do 7º, 8º e 9º anos, participaram entusiasticamente, na prova escrita, tendo sido seleccionado um pequeno grupo de alunos para a prova oral. Foram apuradas, no dia 17 de Dezembro, as seguintes alunas para a fase distrital que decorre, este ano, em Alcochete, na Biblioteca Municipal: Helena Santos (8.º D), Marisa Prata (8.º F) e Inês Rocha (7.º E). Todos os professores e alunos de Língua Portuguesa, directamente envolvidos nesta actividade, estão de parabéns, pela forma como leram e trabalharam o livro de A. Gedeão, História Breve da Lua.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Por todas as razões, J. Saramago está de parabéns!


“E eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infância, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico?”
Almeida Garrett
(1799-1854)
CITADO NO BLOGUE “O CADERNO DE SARAMAGO”, O BLOGUE DE JOSÉ SARAMAGO – 10 ANOS DEPOIS DE TER RECEBIDO O NOBEL, SEMPRE ACUTILANTE E CERTEIRO.


PARABÉNS PELO NOVO LIVRO “ A VIAGEM DO ELEFANTE" que trata da insólita viagem de um elefante chamado Salomão que, no século XVI, cruzou metade da Europa, de Lisboa a Viena, por extravagâncias de um rei e um arquiduque. O episódio é verdadeiro e passou-se na corte do rei João III, rei de Portugal e Algarves.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Dickens, um fabuloso Cântico de Natal




Quem não se lembra do sempre forreta,cruel,intolerante, insensível Mr. Scrooge,no conto de Charles Dickens (1812-1870), o escritor inglês? Pois,a RTP Memória não deixou de o relembrar, no final de 2008, numa série fabulosa. Scrooge, sempre preocupado com a sua vida financeira, é a figura hiperbolizada daquele que sendo individualista, não se viu ainda verdadeiramente ao espelho. E quando o faz, pela mão dos três espíritos que o visitam, descobre que não vale a pena estar só, numa NOITE DE NATAL. Ler este conto e depois ler uma história de Natal, com o Tio Patinhas, do Walt Disney, permite verificar como Scrooge chegou a todos os jovens, através da Banda Desenhada, sem darmos conta. Em Inglês, o Tio Patinhas chama-se precisamente UNCLE SCROOGE. Boa leitura!


Para quem gosta de ler o original de Dickens: http://www.fashion-era.com/Christmas/dickens_christmas_carol_scrooge.htm
Para quem prefere uma tradução recente da Vislis Editores, ou do Público, além de outras de editoras mais antigas, como a Europa-América ( há muitas possíveis, razoáveis)pode encontrá-las numa boa livraria.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Pessoa escreveu sobre o Natal!

É verdade, também ele não resistiu a esta quadra e escreveu alguns poemas sobre o Natal. Vale a pena recordá-los - um fala da chuva, do frio e da sua solidão; o outro da neve e da ausência do aconchego familiar. Mas aquele que gosto mais é o que o seu heterónimo Alberto Caeiro escreveu, aquele poema belíssimo que fala do menino Jesus que queria ser menino e que está com o poeta e connosco todos os dias, na nossa casa. Vale a pena ouvi-lo declamado por Maria Bethânia, a cantora brasileira que adora Pessoa, no seu disco Rosa dos Ventos.

Se clicarem, podem ler então os dois poemas que todos se lembram de ter lido em qualquer lugar. No Youtube, ouvem M.Bethânia.



http://www.professordouglas.com/2007/12/poesia-fernando-pessoa.html

http://www.lovers-poems.com/poesia-fernando-pessoa-chove-e-dia-de-natal.html

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

100 anos - Que sabemos de Machado de Assis?




No centenário do nascimento deste conceituado escritor brasileiro, que decorre este ano, juntamo-nos às comemorações que têm decorrido, de forma intensa, no Brasil e cá ( a Fundação Calouste Gulbenkian e a CPLP organizaram um colóquio internacional; a casa Fernando Pessoa organizou uma maratona de leitura da obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas" e muitas bibliotecas municipais e escolas não o esqueceram). M. Assis também escreveu sobre o Natal - vale a pena (re)ler os seus contos, especialmente o que consta da colectânea " 101 NOITES DE NATAL" da Porto Editora.

Também escreveu um Soneto de Natal, disponível em :

assinala.htmlhttp://www.releituras.com/machadodeassis_soneto.asp

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Natal é quando um homem quiser!


Nesta época de partilha, de família, de paz e de tolerância, lembro-me sempre desta frase, mas quero dizer-vos que o autor da mensagem foi um grande poeta. Pois, quem não gosta desta canção de Paulo de Carvalho e deste poema do saudoso José Carlos Ary dos Santos? Vamos recordá-lo e reabilitá-lo, pois ele merece e nós temos esse dever – ler a sua poesia é um dever cultural.



Quando um Homem quiser

Música: Fernando Tordo
Letra: Ary dos Santos
Intérprete: Paulo de Carvalho



Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo

És meu irmão

Natal é em Dezembro

Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e comboios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro

Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

Oriundo de uma família da alta burguesia, José Carlos Ary dos Santos, conhecido no meio social e literário por Ary dos Santos, nasceu em Lisboa a 7 de Dezembro de 1937, tendo falecido a 18 de Janeiro de 1984, em Lisboa . Aos catorze anos, a sua família publica-lhe alguns poemas, considerados maus pelo poeta. No entanto, Ary dos Santos revelaria verdadeiramente as suas qualidades poéticas em 1954, com dezasseis anos de idade. É nessa altura que vê os seus poemas serem seleccionados para a Antologia do Prémio Almeida Garrett. Entretanto, concorre, sob pseudónimo, ao Festival da Canção da RTP com os poemas "Desfolhada"e "Tourada", obtendo os primeiros prémios. É aliás através deste campo –o da música que o poeta melhor se tornaria conhecido entre o grande público. Autor de mais de seiscentos poemas para canções, Ary dos Santos fez no meio muitos amigos. Gravou, ele próprio, textos ou poemas de e com muitos outros autores e intérpretes e ainda um duplo álbum contendo O Sermão de Santo António aos Peixes do Padre António Vieira.

“ Eu, Animal” de Indra Sinha, um escritor indiano.


Finalista do Prémio Man Booker 2007 e Vencedor do Prémio Commonwealth 2008.

Gostei desta bela história que retrata a procura da dignidade humana e da entreajuda, numa sociedade onde o poder económico se sobrepõe aos valores morais. Animal procura sobreviver, depois do desastre químico que quase destruiu o seu corpo e o seu futuro, tal como afirma no livro: «Já fui humano em tempos. Assim mo dizem. Eu próprio não me recordo, mas as pessoas que me conheceram em pequeno dizem que eu caminhava sobre os dois pés, como um humano...». (Professora Fernanda Azevedo)

“ A Tia Júlia e o escrevedor” de Mário Vargas Losa


Ando a ler um livro e estou a gostar. Trata-se de um romance do escritor Mário Vargas Losa, intitulado “A Tia Júlia e o escrevedor”. Neste romance, quase autobiográfico, o século vinte e a história dos meios de comunicação cruzam-se com a vida do escritor, ainda jovem, mas já motivado para as lides da escrita - queria ser escritor -  e da comunicação. Lidando de perto com a vida jornalística, o Varguitas, estudante de Direito, apaixonado por Júlia, uma mulher mais velha, convive com editores, produtores de folhetins radiofónicos e outras personagens, tão em voga, na altura. É um romance divertido que retrata a sociedade peruana de meados do século XX e o sentido da literatura e da comunicação social – com a personagem Pedro Camacho, escritor de folhetins radiofónicos, como símbolo dos dois meios que se entrecruzam. (Professora Ana Martins)

SEMANA da CULTURA CIENTÍFICA - Leituras



Para além da leitura da peça de A.Gedeão, no 3º ciclo, os alunos realizaram fichas de leitura diversas sobre a obra, viram o filme “ Tintin, pisando a Lua” e leram a biografia do autor.

Foram lidos e ouvidos poemas ( declamados e musicados)  de António Gedeão que retratam a sua paixão pela ciência e pela poesia: Pedra Filosofal, Lágrima de Preta, Arma Secreta e Galileu.

A par deste autor, outros seleccionados pela Equipa da BE/CRE, foram lidos, tais como: Fernando Pessoa, Cecília de Meireles, António Aleixo.

Deixo-vos então o poema de António Aleixo, o poeta popular algarvio - de Loulé- , que dizia as verdades de forma simples: ver informação sobre o poeta no link -  http://acaciasrubras.no.sapo.pt/biblioteca/poesia/antonio_aleixo/

Onde Nasceu a Ciência e o Juízo?


MOTE 


— Onde nasceu a ciência?...
— Onde nasceu o juízo?...
Calculo que ninguém tem
Tudo quanto lhe é preciso!

GLOSAS

Onde nasceu o autor
Com forças p'ra trabalhar
E fazer a terra dar
As plantas de toda a cor?
Onde nasceu tal valor?...
Seria uma força imensa
E há muita gente que pensa
Que o poder nos vem de Cristo;
Mas antes de tudo isto,
Onde nasceu a ciência?...

De onde nasceu o saber?...
Do homem, naturalmente.
Mas quem gerou tal vivente
Sem no mundo nada haver?
Gostava de conhecer
Quem é que formou o piso
Que a todos nós é preciso
Até o mundo ter fim...
Não há quem me diga a mim
Onde nasceu o juízo?...

Sei que há homens educados
Que tiveram muito estudo.
Mas esses não sabem tudo,
Também vivem enganados;
Depois dos dias contados
Morrem quando a morte vem.
Há muito quem se entretém
A ler um bom dicionário...
Mas tudo o que é necessário
Calculo que ninguém tem.

Ao primeiro homem sabido,
Quem foi que lhe deu lições
P'ra ter habilitações
E ser assim instruído?...
Quem não estiver convencido
Concorde com este aviso:
— Eu nunca desvalorizo
Aquel' que saber não tem,
Porque não nasceu ninguém
Com tudo quanto é preciso!

António Aleixo, in "Este Livro que Vos Deixo..."

"Lisboa de Pessoa"


PERCURSO LITERÁRIO DE FERNANDO PESSOA EM LISBOA

As turmas do 8º ano – A e B - deslocaram-se a Lisboa, no dia 14 e 26 de Novembro, numa visita guiada organizada pela Câmara Municipal de Lisboa, aos locais que são emblemáticos na vida e obra do poeta: referência à sua família e à casa em que nasceu, aos seus cafés favoritos- Brasileira e Martinho da Arcada, às suas tabacarias, à igreja dos Mártires, às ruas, aos escritórios, ao rio Tejo, ao local onde conheceu a namorada, às estátuas em sua memória e, naturalmente, aos Poemas (lidos pelos alunos). Foram lidos : “ Oh sino da sua aldeia” ( em frente da igreja); um excerto sobre a Tabacaria; um outro ainda da Ode Triunfal ” o maestro sacode a batuta” (junto ao teatro de S. Carlos) e dois excertos - de um poema de Alberto Caeiro ( “o Tejo é mais belo” ) e de um outro poema de Álvaro de Campos ( “Todas as cartas de amor…”).

No final, preencheram um pequeno guião, sobre o percurso, e deram a sua opinião sobre a actividade de comemoração dos 120 anos do nascimento do poeta.

O percurso começa junto ao Teatro S.Carlos e continua no Chiado e na Baixa-

Visita à Brasileira e ao Martinho da Arcada. Os alunos gostaram desta maneira

diferente de se conhecer um poeta. Todos tiraram fotografias junto à escultura

do escultor Lagoa Henriques, em frente da Brasileira do Chiado.

FERNANDO PESSOA


DEPOIS DA BIOGRAFIA LIDA, OS ALUNOS ESCREVERAM A PARTIR DE VERSOS DISPERSOS DE FERNANDO PESSOA ( NO DIA 27/10 – NA NOSSA ESCOLA)

A EQUIPA DA BE/CRE SELECCIONOU DOIS TEXTOS, DOS DOIS CICLOS,  E CÁ ESTÃO ELES:

Se tive amores?

 

Se tive amores? Já não sei se os tive

Se os tive, não me lembro, ainda hoje me lamento

O amor é uma companhia,

Uma amizade, uma alegria


Que para sempre será vivida

Durante a nossa vida

Já não me importo

Que isto rime ou não

Estes versos ficarão para sempre no meu coração. ( poema colectivo do 7º D)

( Quem não se lembra do poema do heterónimo Álvaro de Campos “ Todas as cartas de amor são ridículas” – ver e ler  no youtube este poema fantástico que podemos dedicar à única mulher que o poeta amou : Ophélia Queiroz)

 A Hora                


Já ouvi doze vezes dar a hora,

No relógio da minha casa,

E estou à espera da fada das crianças

Que dará vida aos meus brinquedos.

Hoje de manhã saí muito cedo

Para o jardim apanhar sol

E ver as crianças a brincar.

Que saudades da minha mãe!

Afinal a melhor maneira de viajar é sentir

A alegria das pessoas e ouvi-las rir e até sonhar… ( poema colectivo do 5º D)


quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Trava línguas do 5.º D




A Rita roeu o
Rebuçado que o rato
Tinha roído antes
Da Rita roer.

João Diogo Catalão

A aranha arranha a jarra
A jarra arranha a aranha
Nem a aranha arranha a jarra
Nem a jarra arranha a aranha.

Andresa Damião

A Bruna tinha uma bolacha
Com a boca comeu-a toda.
Que bela bolachinha
Que a Bruna comeu-a todinha.

Sara Coelho

Eu mandei moldar
Uma moldura bem moldada
De maneira a emoldurar
A imagem da minha estrada.

Maria Inês Rafael

O Paulo perguntou ao
Padre se o seu pato
Tinha comido o botão de prata
Da camisa de prata do seu pai.

Pedro Ferreira

A tarde de ontem à tarde
Foi uma bela tarde.
Tarde virá uma tarde
Como a de ontem à tarde.

Ana Catarina Canelas

Paris é o meu país
Eu gosto do meu País.
Também gosto de Paris
Porque Paris é o meu país.

Raquel Pereira

No meu canto
Canto um canto
Para encantar quem não canta.
Quem não canta fica encantado
E vem logo para um canto
Cantar o canto que eu canto.

Catarina Mestre

A Carla tem um carro
A Carlota também.
A Carla correu para o carro
A Carlota também.

Ricardo Pereira

domingo, 23 de novembro de 2008

SEMANA NACIONAL DA CULTURA CIENTÍFICA

António Gedeão, pseudónimo de Rómulo de Carvalho, nasceu em Lisboa, no dia 24 de Novembro de1906. Criança precoce, aos 5 anos escreveu os seus primeiros poemas.
 A par desta inclinação para as letras, ao entrar para o liceu Gil Vicente, tomou contacto com as ciências e foi aí que despertou nele um novo interesse: a CIÊNCIA.
Em 1931 licenciou- se em Ciências Físico-Químicas pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e em 1932 concluiu o curso de Ciências Pedagógicas
na Faculdade de Letras do Porto, prenunciando assim qual seria a sua actividade principal daí para a frente e durante 40 anos: professor e pedagogo. Exigente e comunicador por excelência, para Rómulo de Carvalho ensinar era uma paixão e uma dedicação. Dedicação estendida, a partir de 1952, à difusão científica a um nível mais amplo através da colecção “Ciência Para Gente Nova” e muitos outros títulos, entre os quais “Física para o Povo”, cujas edições acompanham os leigos interessados pela ciência até meados da década de 1970.
Apesar da intensa actividade científica, Rómulo de Carvalho nunca esqueceu a arte das palavras e continuou sempre a escrever poesia, mas nunca tentou publicá-la, preferindo destruí-la. Só em 1956, após ter participado num concurso de poesia de que tomou conhecimento no jornal, publicou, aos 50 anos, o primeiro livro de poemas “Movimento Perpétuo” com o pseudónimo António Gedeão. Continuou depois a publicar poesia, aventurando-se, anos mais tarde, no teatro (caso da peça História Breve da Lua, que está a ser lida pelos alunos do 3º ciclo, da nossa escola), no ensaio e na ficção.
Nos seus poemas há uma simbiose perfeita entre a ciência e a poesia, a vida e o sonho, a lucidez e a esperança e marca toda uma geração que, reprimida por um regime ditatorial e atormentada por uma guerra, cujo fim não se adivinhava, se sentia profundamente tocada pelos valores expressos pelo poeta e assim se atrevia a acreditar que, através do sonho, era possível encontrar o caminho para a liberdade. É o caso, por exemplo, do poema “Pedra Filosofal". Nos anos seguintes dedicou-se por inteiro à investigação, publicando numerosos livros, tanto de divulgação científica, como de história da ciência. O professor, investigador, pedagogo e historiador da ciência, faleceu em 1997. Em sua memória, comemora-se na última semana de Novembro, a Semana da Cultura Científica. Na nossa escola, tal como tem acontecido nos últimos anos, haverá uma exposição (este ano cedida pela A.P.M.) que também homenageia Escher; experiências; leitura de textos científicos, de teatro( peça para o Concurso de Leitura, já referida) e de poemas ( de A.Gedeão e de outros poetas portugueses); visualização de filmes e de documentários e trabalho de investigação sobre a biografia de cientistas (em Francês); banca de pedras (das Ciências Naturais). A última semana deste mês trará a Ciência a esta escola!

E, AGORA, O CONVITE À LEITURA DO POEMA MAIS CONHECIDO DE ANTÓNIO GEDEÃO (podemos ver o poema original, manuscrito, que está na Biblioteca Nacional e, no final deste, ouvi-lo cantado por Manuel Freire).



terça-feira, 4 de novembro de 2008

LEITURAS


Os alunos da nossa escola leram a biografia de Fernando Pessoa e alguns poemas da sua vasta obra poética. Recriaram alguns poemas e escreveram alguns textos criativos inspirados pela sua vida e obra. Eis um exemplo:

“ Querido Diário…
Mais um dia se passou na vida de Álvaro de Campos. A minha vida tem tido muito stress. Não consigo parar de pensar que, sempre que venho à rua, as pessoas olham para mim com a expressão de quem diz: “ Coitado deste pobre homem.” Será que realmente se importam? Será que alguma vez perceberão? Não consigo perceber o que percebem as pessoas que “percebem o que se passa comigo”. Não vou nunca, na minha vida, entender o que sou e quem sou. E o que mais penso é que nunca vou entender o que entendem as pessoas entediantes, na sua Física, Estrutura e Ser… Nunca! Nunca irei perceber …Mas nisto tudo, não consigo compreender como é que este Dom de escrever palavras escritas com “ escrita poética” veio parar à minha vida. Sinto que estou à deriva no mar…
“ Texto escrito por João Pereira, 8º A


CONCURSO DE LEITURA PARA O 3º CICLO



Na nossa escola, já escolhemos a obra para o Concurso de Leitura. Desta vez, o escritor escolhido foi António Gedeão, com o seu livro: História Breve da Lua. Deste modo, todos os alunos podem ler um livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura, e, ao mesmo tempo, conhecer, de forma divertida, uma peça de teatro que trata um tema científico que espanta todos as pessoas : por que tem a lua aquelas manchas? Na demanda da verdade, as personagens vivem uma aventura que vai tentar dar resposta a esta questão. E assim, podemos todos homenagear este autor, participando na comemoração do seu nascimento que se celebra em Novembro (no dia 24). A Semana da Ciência contará com a participação do 3º ciclo, na vertente da literatura, com a selecção desta obra.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Bem-vindos!



Olá!

Cá estamos todos de regresso à escola, à biblioteca escolar e ao clube de leitura.

Este é mais um ano de reencontros e descobertas. É também um ano de mais viagens pelo mundo fantástico da ciência, das artes, da literatura.

Esperamos que te divirtas e te enredes nas histórias que tiveres de ler, que te apeteça ler e/ou até escrever.

Só te pedimos que...

... as partilhes connosco!

Ficamos à espera!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Livros Viajantes


O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá - Uma história de amor
*
de Jorge Amado
*
Editor: Dom Quixote
*
***
Requisitante: Pedro André Fernandes da Fonseca
8.º A
Pedro André apaixonaste-te pela história? Diz-nos. Pode ser? Queremos saber a tua opinião!

Livros Viajantes

História de uma Gaivota e do Gato Preto que o ensinou a voar

de Luis Sepúlveda

Editor: Asa




Requisitante: Cristian Ioan Ponde
7.º D


Nos teus treinos futebolísticos, voa como a gaivotinha. E depois trá-la de volta a casa. Pode ser?

"Leitura e Fantasia" - Clube de Leitura

A Menina do Mar


de Sophia de Mello Breyner Andresen


Editor: Livraria Figueirinhas

***
O conto fala-nos duma amizade entre um rapaz e uma Menina que vivia na água do mar. Eles queriam ficar juntos, mas a Grande Raia não deixava, pois o menino não podia viver na água e a Menina não podia viver na terra.
O Rei do Mar ajudou-os, oferecendo ao rapaz um filtro mágico para ele poder respirar dentro de água. E assim eles podiam ficar juntos e continuarem com a sua bela amizade.
***
Gostei do final do conto, quando o rapaz ficou com a Menina do Mar.
Este é um livro muito giro, que merece ser lido.
***
Leitor: Maximilian Victor Martau (11 anos)
5.º F

"Leitura e Fantasia" - Clube de Leitura



Amarguinha

de Tiago Rebelo

Editor: Editorial Presença

***

Este livro fala de uma menina chamada Amarguinha. Chamava-se assim porque não gostava de doces.

Amarguinha tinha um amigo muito especial chamado Martinho, com quem conversava e brincava. Mas um dia a sua amizade é posta à prova... É que tanto Amarguinha como Martinho vão ser obrigados a mudar de casa e, como consequência, a viverem longe um do outro.

***

O momento da história de que mais gostei foi quando o pai de Martinho (amigo de Amarguinha) conseguiu encontrar o local onde o Martinho e a mãe moravam, pois quando ele fugiu, Martinho e sua mãe mudaram de casa.

Este livro é muito giro, original e imaginativo, pois isto que eu li pode acontecer a qualquer um.

Esta história é triste nuns momentos e noutros é alegre e risonho.

É um livro enternecedor, que nos mostra o quão forte pode ser a amizade entre duas pessoas.

***

Leitora: Madalena Roque (10 anos)

5.º F

"Leitura e Fantasia" - Clube de Leitura




Urze, a Fadazinha Violeta

de Daisy Meadows


Editor: Verbo



***
Uma fadazinha chamada Urze é a fada Violeta. Foi escondida pelo génio do gelo e a Cristina e a Raquel vão ter de a encontrar.
O génio escondeu a Urze num carrossel com cavalos de muitas cores. A Raquel caiu do selim.- Depois ela olhou para uma coluna e viu um desenho. Aí estava a fada. E disse:
- A Urze deve estar dentro do desenho.
Então a Raquel disse para utilizarem o saquinho com o pó mágico, que a rainha das fadas lhes tinha dado...
***
Gostei do momento em que as fadas se uniram e fizeram com que o país das fadas voltasse a ter cor.
Na minha opinião, este livro é muito giro. Foi boa ideia fazer um livro sobre fadas, mas se não se tiver lido o 1.º, o 2.º, o 3.º, o 4.º, o 5.º e o 6.º da magia do Arco-íris, não se percebe a história do 7.º livro.
***
Leitora: Mónica Ferreira (10 anos)
5.º F

"Leitura e Fantasia" - Clube de Leitura

O Capuchinho Vermelho

de Joelle Barnabé, Jean-Pierre Bertrand, Jacques Thomas


Editor: Asa




***
Este livro fala-nos de uma menina chamada Capuchinho Vermelho, que é uma menina muito bonita e simpática. Ela é assim chamada por causa da capa vermelha que ela veste sempre que sai de casa.
O Capuchinho Vermelho vai visitar a sua avozinha que está doente. A vóvó vive numa casa situada lá para o fundo da floresta.

***

O momento da história de que mais gostei foi quando a avó deu com o rolo da massa na cabeça do lobo.
Gosto do livro porque tem contos tradicionias e eu aprecio muito este tipo de livros.
***
Leitora: Patrícia Isabel Presado Brioso (10 anos)
5.º F

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Livros Viajantes



Chocolate

de Joanne Harris

Editor: Asa

***

Requisitante: Joana Rita Rebelo Cardoso (10 anos)

Joana, estas férias não abuses do Chocolate!

Livros viajantes

Comer - Tudo o que Precisas de Saber...
de Anita Naik
Editor: Gradiva Júnior
***
Requisitante: Sara Barrinha (11 anos)
Sara, depois conta-nos tudo!!!

"Leitura e Fantasia" - Clube de Leitura


A Aldeia das Flores

de António Mota

Editor: Edições Gailivro




Esta história fala-nos de uma aldeia que tinha um rio com águas muito claras e correntes.

Um dia foi para lá uma fábrica, que começou a poluir as águas do rio. As crianças, que gostavam muito dos peixes do rio, manifestaram-se. Foram ter com o Presidente da Câmara!


***

O momento de que mais gostei nesta história foi a parte em que os meninos foram falar com o senhor Presidente da Câmara.

Gostei muito deste livro, porque fala-nos da poluição dos rios; do ambiente.


***

Leitor: João Afonso Félix Tomé de Almeida (10 anos)

5.º B


"Leitura e Fantasia" - Clube de Leitura


Astérix - O Pesadelo de Obélix


de Albert René


Editor: Edições Asa
***
Esta história fala de um território, chamado Gália, que está ocupado pelos romanos... Todo? Não! Uma aldeia povoada por gauleses resite ao invasor.
Obélix é o amigo inseparável de Astérix. . Obélix é o carregador de menires, grande apreciador de javalis.
Astérix é o herói desta aventura.
***
O momento da história de que mais gostei foi quando os romanos ensaiam uma grande parada e os gauleses atacam os romanos.
Este livro é fantástico e interessante.
***
Leitor: Rafael Pereira Saragoça (10 anos)
5.º F


"Leitura e Fantasia" - Clube de Leitura



O Rapaz de Bronze

de Sophia de Mello Breyner Andresen

Editor: Figueirinhas


Esta história fala do Gladíolo que uma vez viu uma festa de humanos. E o Gladíolo foi falar com o Rapaz de Bronze (o rei das flores) para organizar uma festa.
Nesta festa apareceram vários tipos de flores: tulipas, cravos, nardos, muguetas, orquídeas, begónias e rosas. O Rapaz de Bronze estava presente e a sua amiga Florinda também.
Florinda contou às suas amigas sobre a festa das flores, mas elas não acreditaram.
Passado quinze longos anos, a sua mãe mandou-a ir fazer um recado. Florinda encontrou-se com o rapaz de bronze, do qual já se tinha esquecido.
***
Opinião da leitora:
O momento de que eu mais gostei na história foi da festa das flores, na qual as flores dançaram, cantaram e conversaram.
Na minha opinião, a história é bonita e diz que nós devemos acreditar no que vemos.
***
Maria Beatriz Mendes Capitão (10 anos)
5.º F

Concurso Literário



Era uma vez uma maleta violeta…

Era uma vez uma maleta violeta que era usada para guardar as recordações de várias gerações da família Loureiro. Família essa muito rica que teria tido muitos anos de glória e, por isso, muito para contar. Na maleta violeta estavam guardadas fotografias, cartas, diários, livros, jóias que teriam pertencido aos antepassados desta família. Porém, esta mala estava na posse de Margarida.
Margarida era uma jovem mulher, bonita, comunicativa e muito social. Não tinha o mínimo interesse pela sua família ou algo parecido. Mas era ela que guardava a maleta. Guardava-a debaixo da cama e nunca a tinha abrido. Como nunca ligou minimamente à história da sua família, achou melhor devolver a maleta à sua tia Francelina, que era a pessoa mais indicada para ficar com ela.
Num belo dia de Maio, Margarida decidiu viajar até ao Norte para visitar a sua família e entregar a maleta à sua tia. Apanhou o comboio na estação de Lisboa pela manhã e a sua chegada estava prevista para a hora do almoço. Durante a viagem, Margarida apercebeu-se que a mala desaparecera. Mas não ligou muito. Chegou ao Porto e foi para casa da tia onde estava tudo preparado para um grande almoço de família.
Tudo decorria bem durante o almoço quando a tia Francelina perguntou a Margarida pela maleta violeta da família. Margarida respondeu calmamente que a maleta desaparecera durante a viagem de comboio e que também não tinha procurado muito pela mala. Logo se iniciou uma grande discussão à mesa, até que o tio Francisco, marido da irmã da Francelina, decidiu explicar a Margarida toda a história da maleta.
— Durante muitos anos a maleta violeta foi passando de geração em geração, contendo recordações muito valiosas de todas as pessoas que pertenceram à nossa família. Perdendo-a, perdeste toda a nossa história, toda a glória que havíamos alguma vez tido.
Margarida ficou incrédula e triste por ter perdido a maleta, por ter perdido tantas recordações. Decidida, voltou à estação de comboios e foi à bilheteira perguntar pela maleta. Depois de muito insistir e procurar, encontrou-a. Margarida emocionou-se e vieram-lhe as lágrimas aos olhos, não por tristeza, mas por alegria, pois tinha recuperado “toda a sua família”.
Nessa tarde, margarida tomou consciência da importância da família e da sua história. Ficou com a maleta que foi passando para as gerações seguintes.


Autora: Diana Cristina Franco Ferreira (13 anos)
Ano e turma: 8.º E
(1.º Prémio)

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Cosmogonias: mitos e lendas

O dilúvio
Boa noite. Este é o Jornal Nacional e eu sou o Tiago Ramos.
Hoje temos uma notícia de última hora. José Sócrates partiu do nosso país.
José Sócrates , que há dias, lançou uma bomba ao fazer um comunicado em frente à Assembleia da República, morreu. Segundo fontes seguras, José Sócrates e os seus capangas tinham provocado um dilúvio em Portugal. A razão apresentada pelo mesmo tinha sido a maneira como Portugal evoluía. Essas fontes garantiram-nos que Sócrates sempre quis a falência de Portugal. Daí o dilúvio.
Portugal tem sido vítima de várias catástrofes naturais, mas para Sócrates foi sempre pouco. Sabe-se que fez um pacto com o Diabo, que provocou incêndios, tsunamis, terramotos, furacões e chuvas torrenciais. Foram destruídos muitos lares portugueses. Os imigrantes de leste e brasileiros também morreram.
O Diabo mandou cair a noite para sempre, para que o terror e o medo dominassem.
Sócrates usou todos os meios para fugir ao Diabo: lagartos, ciclopes, Íris, Meredes, mas acabou por morrer, deixando muitas riquezas.
Entretanto, o Diabo adquiriu forma humana e até se diz que se vai candidatar à Presidência da República.
O povo Português herda as riquezas de Sócrates e Portugal pode ser reconstruído.
Tudo termina bem, ou não... ninguém sabe.
Desejo-lhe um resto de boa noite.
Autores: Daniel Franco, Filipe Barata, Marco Pinto, Rute Pereira, Tiago Ramos (7.º F)

Cosmogonias: mitos e lendas

Um dilúvio catastrófico

Certo dia, a ministra da educação quis acabar com o Conservatório de Música para construir um hotel de luxo. Alunos e professores começaram a fazer manifestações e desenrolou-se uma luta terrível entre a ministra e os frequentadores do Conservatório.
Dia após dia as manifestações não deram em nada e começaram a agravar-se os conflitos.
Quando decorria uma manifestação, a ministra da educação aparecia e provocava o dilúvio emocional: terramotos, maremotos, furacões, tornados, chuvas torrenciais, ventos fortes. O dilúvio demorou dias a acabar! Com a raiva da ministra foi tudo destruído. Mas os manifestantes deram luta. A ministra teve um esgotamento nervoso e morreu no dilúvio.
Depois foram feitas novas eleições para novo ministro da educação. "Martim Moreira" foi eleito o novo ministro.
Desde aí Portugal foi o país com mais cultura.
Autores: Bernardo Rodrigues, Hugo Pires, Isabel Pialgata, João Luís Tomé, Martim Moreira (7.º F)

Cosmogonias: mitos e lendas

O Dilúvio
Osama Bin Laden era um terrorista que, como não conseguia dominar o mundo, decidiu destruir a Humanidade.
Para conseguir alcançar todos os seus objectivos, elaborou um plano maléfico, que consistia em construir uma bomba-relógio atómica nuclear para todos os oceanos existentes. Contou com a ajuda dos seus seguidores.
No dia do atentado, já as bombas se encontravam no fundo dos oceanos.
Quando passava um minuto das cinco horas da tarde, Bin Laden activou-as e dentro de meia hora explodiriam. O terrorista fez um ultimato perante a imprensa. Todo o mundo decidiu fugir para a Lua, mas a NASA recusou-se a fazê-lo.
As bombas explodiram!!!
Ninguém conseguiu fugir. Os oceanos revoltaram-se e inundaram o mundo inteiro. A vida na Terra acabou nesse dia, até para Bin Laden.
Um autêntico desastre, mas Bin Laden morreu feliz.
O terrorista acordou e viu que tudo não passava de um sonho.
Autores: Helena Santos, Joana Pereirinha, Rafaela Antunes, Rui Manuel, Tatiana Pereira (7.º F)

quinta-feira, 20 de março de 2008

Contos do Mundo


Sementes de Vento - Contos do Mundo, de Tim Bowley, é uma belíssima colectânea de contos.

O seu sabor é único! As histórias são encantadoras e chegam-nos de diferentes partes do mundo: Japão, Índia, Inglaterra, Rússia, Médio Oriente.

Agora, que me anima ser contadora de histórias, confesso que estes Contos do Mundo surpreendem os ouvintes. Mais que isso... são sempre apanhados desprevenidos.

Para quem narra, essa reacção é a desejável, sobretudo quando a plateia de ouvintes é constituída por adolescentes!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Cosmogonias: mitos e lendas

Um Dilúvio... nos dias de hoje





Aconteceu tudo num dia muito chuvoso. O Shrek saiu do pântano furioso pois era discriminado pela Humanidade.




Decidiu provocar um dilúvio para exterminar a raça humana.




Houve ventos fortes, chuvas torrenciais, nevoeiro muito intenso e a Terra começou a desabar.




Shrek dança com tranquilidade... Não precisa de construir uma arca para se salvar!!




As criaturas aquáticas conseguem sobreviver, as terráqueas não tiveram a mesma sorte...




Tentaram em vão recolher o máximo número de alimentos e salvar as suas vidas. No entanto, não conseguiram, porque não sabiam nadar e afogaram-se. Mesmo os mais resistentes foram eliminados pelo Shrek.




A dimensão do dilúvio era tão grande que a América ficou submersa.




No outro lado do mundo, Mr. Bean acorda com a chuva e o vento provocado pelo Shrek. Ainda ensonado, Mr. Bean não se apercebe de imediato que tudo se passa num ecrã de televisão. Assustado, vê escolas e lojas destruídas e mesas a boiar...




De repente, um veado escorrega pela chaminé da casa do Mr. Bean e aproxima-se, dando uma lambidela carinhosa na bochecha dele.




Começam os dois a dançar o samba, imitando a dança do Sherek.




(Texto colectivo dos alunos do 7.º D, redigido após a leitura e exploração de excertos sobre o dilúvio, nas aulas de AP)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Concurso Nacional de Leitura


O Paulo Silva, o Vítor Rodrigues (8.º D) e o Tiago Labreca (8.º E) vão representar a nossa escola na Fase Distrital, que decorrerá no dia 31 de Março, pelas 10:00 horas, na Biblioteca Municipal de Palmela.




Neste momento os três alunos encontram-se a ler e a interpretar as obras seleccionadas para esta fase do Concurso Nacional de Leitura - Vento, Areia e Amoras Bravas, de Agustina Bessa-Luís e Casos do Beco das Sardinheiras, de Mário de Carvalho.
Boa sorte!









segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Ler


A palavra ler vem do latim legere , verbo que já existia antes de os romanos saberem o que era ler. Significava esse verbo, primitivamente colher (legere flores: colher flores, por exemplo). Quando os romanos começaram a ler, entenderam que já tinham um verbo para exprimir esse acto de comunicação: legere= colher o sentido daquilo que foi escrito.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar


Eu acho que esta história devia ser lida por todas as pessoas, de qualquer idade. Na verdade, esta história é recomendada para todas as idades e todos os tipos de pessoas, porque nos fala de coragem, amizade, valentia e amor. E o amor é a melhor coisa que existe.
Podemos vir de lugares diferentes, falar línguas diferentes, ter culturas diferentes, hábitos diferentes, mas os nossos corações batem como um só!
Eu acho que todos devíamos ser como o Zorbas, corajosos, valentes e amorosos. Devíamos dar sem esperar nada em troca e entregarmo-nos de corpo e alma, como Zorbas fez com a gaivotinha.
Autor: Paulo Octávio Cunha da Silva (12 anos)

Autor: Luis Sepúlveda

Asa Editores

Porto

ISBN 978-972-41-1848-2


Bem-vindos

Há livros que permitimos que entrem na nossa história pessoal, pelo prazer de ler, para respondermos aos desafios de leitura que nos são propostos, por sugestão de um amigo e, às vezes, por opção dos nossos professores.
Ler é, para nós, leitores e pequenos escritores, um encontro com histórias, personagens, espaços, tempos diferentes, autores de várias nacionalidades.
Achamos que seria interessante que essas leituras fossem do conhecimento de toda a comunidade educativa da nossa escola, razão pela qual criamos este blogue.
Boas leituras!